Pieces * Workaholic
Ando completamente a zero. A zero em inspiração, em ideias e em tempo. Como pouco ou nada de novo há para contar ou desabafar, mais vale mesmo falar de um aspecto pequeno, mas enorme, da minha vida. A Tezenis. Começar a trabalhar foi das melhores coisas que me aconteceu. Ganho o meu dinheiro, sou mais independente e começo a ter noção de que a vida não é fácil a partir do momento que saímos do colinho dos nossos pais. Mas a Tezenis não me trouxe só dinheiro e independência, trouxe ainda muito cansaço, dores de pernas e de costas, uma dose extra de paciência e muitas sessões de yoga mental, que é como quem diz, contar até dez e respirar fundo uma ou duas vezes. Se pusermos tudo na balança é ela por ela, mas o dinheiro dá jeito e as minhas colegas de trabalho são espectaculares.
Esta altura, do Natal e dos saldos, é a loucura das loucuras, é o Texas, é o "fim do mundo em cuecas". É de chegar a casa e precisar de 1h30 de silêncio quase absoluto. Caso alguém abra a boca durante esse período de tempo habilita-se a um prémio fantástico.
A minha paciência passou para o dobro. É ridículo o que as pessoas fazem. Histórias para contar não faltam. Clientes idiotas é só deles. Perguntas sem pés na cabeça é aos montes! Ainda hoje uma cliente para a filha, que feita doida varrida desarrumava uma mesa: "Eu não queria nada ser funcionária desta loja". Pois não devia de querer não. Ficar até às 2h da manhã todos os dias a arrumar a loja depois de 8h a levar com tolos não é nada agradável. Eu que o diga.
Mas há mais. E quando chegam à nossa beira e nos perguntam: " Oh menina, isto que tamanho é?" e nos viram a etiqueta como se fossemos ver algo que elas não conseguem ver. Isto se chamarem "oh menina". Se assim for já vamos com muita sorte. No outro dia uma ia-me desmontado o braço. Mas a melhor sem dúvida foi uma tia, com a mania, que me "tentou chamar" da seguinte forma: "pst...pst...pst". Eu que me lembre não virei cadela, mas olhei e lá estava ela de braço no ar. Por favor! Esta gente deixa a educação em casa, só pode!
A minha paciência passou para o dobro. É ridículo o que as pessoas fazem. Histórias para contar não faltam. Clientes idiotas é só deles. Perguntas sem pés na cabeça é aos montes! Ainda hoje uma cliente para a filha, que feita doida varrida desarrumava uma mesa: "Eu não queria nada ser funcionária desta loja". Pois não devia de querer não. Ficar até às 2h da manhã todos os dias a arrumar a loja depois de 8h a levar com tolos não é nada agradável. Eu que o diga.
Mas há mais. E quando chegam à nossa beira e nos perguntam: " Oh menina, isto que tamanho é?" e nos viram a etiqueta como se fossemos ver algo que elas não conseguem ver. Isto se chamarem "oh menina". Se assim for já vamos com muita sorte. No outro dia uma ia-me desmontado o braço. Mas a melhor sem dúvida foi uma tia, com a mania, que me "tentou chamar" da seguinte forma: "pst...pst...pst". Eu que me lembre não virei cadela, mas olhei e lá estava ela de braço no ar. Por favor! Esta gente deixa a educação em casa, só pode!
