Pieces * Addicted
Acho que estava na altura de escrever qualquer coisa e já que a porcaria da recensão para Teorias do Jornalismo não dá em nada de jeito pode ser que pelo menos saia daqui um post decente. A porcaria do Natal não passa. Aquela loja anda o terror. As pessoas viram tolas nesta altura! Já sei que este ano não vai ser como os outros. Vamos ser só nos, os que importam. Menos prendas, mais de tudo o resto. Só tenho um desejo este Natal: o Pipo. O resto é ruído.
Tanta coisa mudou que parece mentira. A vida dá voltas, mas a minha mais voltas não podia ter dado. O que era certeza passou a ser passado, o para sempre chegou ao fim e o nunca está mesmo ao virar da esquina. Sei que não sou a mesma porque não penso, sinto ou sonho da mesma maneira. Acho que passei a ser um bocadinho masoquista. "O que não nos mata torna-nos mais fortes" e como as boas intenções nunca me levam a lado nenhum, ando a jogar para o adversário agora. Sabe bem quebrar as barreiras, desrespeitar as regras e sonhar com o que não queremos, que é na realidade o que nos faz feliz. Acho que tantos anos a ser aquilo que devia ser não me deixou ser aquilo que queria ser.
Não quero ter sempre razão, saber sempre tudo, dizer sempre o que querem ouvir, caminhar sem cair ou desejar o alcançável. Não quero ter pressa, quero ter muita pressa! Quero fazer e falar e só depois pensar. Dar e depois receber. Pode ser que se receber alguma coisa, ainda fique a ganhar. Já estou a ganhar.