Pieces * Três letras e um til
Antes de mais, parabéns mãe. É muito ano a preencheres o mundo com o teu brilho. Eu não queria repetir-me, mas é praticamente impossível: és das melhores pessoas que conheço. Linda por dentro e por fora. Bondosa, sincera e forte. Forte o suficiente para enfrentares tudo e todos, sempre que é preciso. Excessivamente preocupada. Demasiado protectora. Perfeitas nas tuas imperfeições. Verdadeira. Espontânea em dose q.b. Sabes ser muralha. Sabes ser ombro. Sabes ser abraço. Nem sempre acertas no que dizes. Nem sempre caminhas sem tropeçar. Mas quem o faz? Se alguém o conseguisse fazer, tenho a certeza que esse alguém serias tu. Cativante para alguns. Sabes escolher. Sabes o que queres, sempre soubeste. Dás-te sem perceberes. Dás de mais e não te passa pela cabeça receber algo em troca. Acalmas tempestades. Iluminas a vida de todos os que te rodeiam. A tua gargalhada é melodia. As tuas lágrimas raramente caem. Mesmo quando não caem, eu vejo-as nos teus silêncios demasiado prolongados. Nunca deixarei de te admirar, discretamente, pelo canto do olho. Nunca deixarei de segurar-te a mão e procurar o teu apoio. Nunca deixarei de te amar, apenas te amarei cada vez mais. Porque mesmo despedaçada, vezes sem conta, foste mãe. Foste tu. With every heartbeat. E sei que é assim que vais continuar a ser, por muitos e muitos anos.