Pieces * Malditas memórias
Hoje atingi o meu limite! Não aguento mais ouvir pessoas a fazer perguntas parvas, perguntas sem resposta, perguntas que já foram respondidas, perguntas chatas, perguntas que não são perguntas. Não aguento não ter tempo, não ver ninguém, não estar com ninguém, não fazer nada de especial.
Não aguento fazer tudo sozinha, porque quando posso fazer alguma coisa as pessoas estão ocupadas ou ausentes. Farta de pôr a minha vida em stand-by porque ou "não posso", ou "já tenho coisas combinadas", ou "não tenho dinheiro", ou "não estou cá". Farta de fazer tudo bem e não ser valorizada por ninguém. Farta de conseguir o impossível e não receber os parabéns por isso. Estou farta que pensem que sou perfeita, que não choro, que não sofro, que tenho uma vida maravilhosa. Estou farta de compactuar com isto. Farta de não fazer nada para mudar. Estou farta de ser quem sou e ver gente falsa a passar pelo que não é. Farta que se metam na minha vida, que me façam perder tempo. Farta desta vida. Farta deste mundo que me rodeia que perde tempo a acreditar em coisas que não valem a pena, quando há à sua volta quem precise realmente deles. Farta que acreditam no que não existe. Farta que pensem que existe alguém superior que está olhar por todos nós. Esse alguém, se é que existe, olha pelos que fazem sofrer não pelos que sofrem. Farta de injustiças. Farta de fazer parte de uma bola de neve. Farta de me sentir sozinha. Farta de ter saudades de momentos, de pessoas. Farta de me perguntar sobre o porquê das coisas. Estou farta de estar farta. Sinto que sou condenada pelo que digo, faço ou desejo.
Sinto que muitas das vezes me fecho no meu mundo porque sinto que não faço parte deste. Às vezes parece que nada me satisfaz. Há alturas em que duvido de mim e das minhas capacidades e tenho medo. Medo de não conseguir, de desistir, de magoar alguém, de desapontar alguém. Medo de errar. Medo de ser eu. Não gosto de ser alguém para agradar os outros, mas às vezes deveria sê-lo. Rir porque fica bem, ficar calada, não ter opinião sobre as coisas, dizer sim em vez de não, deixar os outros ganhar, deixar-me calcar, dizer o que fica bem, dizer algo só para marcar presença...
Acho que isto não passa de cansaço. Amanhã fica tudo bem. É pena não ter sono, assim o amanhã chegava mais depressa. Hoje é daqueles dias em que tudo de mau veio ao de cima, em que a muralha caiu. O que de mau me aconteceu, o que de mau me fizeram ou disseram, o que sinto falta, o que me faz falta, passou como um filme na minha cabeça. Agora é esperar que acabe... Quem dera que desse para voltar atrás.
Não aguento fazer tudo sozinha, porque quando posso fazer alguma coisa as pessoas estão ocupadas ou ausentes. Farta de pôr a minha vida em stand-by porque ou "não posso", ou "já tenho coisas combinadas", ou "não tenho dinheiro", ou "não estou cá". Farta de fazer tudo bem e não ser valorizada por ninguém. Farta de conseguir o impossível e não receber os parabéns por isso. Estou farta que pensem que sou perfeita, que não choro, que não sofro, que tenho uma vida maravilhosa. Estou farta de compactuar com isto. Farta de não fazer nada para mudar. Estou farta de ser quem sou e ver gente falsa a passar pelo que não é. Farta que se metam na minha vida, que me façam perder tempo. Farta desta vida. Farta deste mundo que me rodeia que perde tempo a acreditar em coisas que não valem a pena, quando há à sua volta quem precise realmente deles. Farta que acreditam no que não existe. Farta que pensem que existe alguém superior que está olhar por todos nós. Esse alguém, se é que existe, olha pelos que fazem sofrer não pelos que sofrem. Farta de injustiças. Farta de fazer parte de uma bola de neve. Farta de me sentir sozinha. Farta de ter saudades de momentos, de pessoas. Farta de me perguntar sobre o porquê das coisas. Estou farta de estar farta. Sinto que sou condenada pelo que digo, faço ou desejo.
Sinto que muitas das vezes me fecho no meu mundo porque sinto que não faço parte deste. Às vezes parece que nada me satisfaz. Há alturas em que duvido de mim e das minhas capacidades e tenho medo. Medo de não conseguir, de desistir, de magoar alguém, de desapontar alguém. Medo de errar. Medo de ser eu. Não gosto de ser alguém para agradar os outros, mas às vezes deveria sê-lo. Rir porque fica bem, ficar calada, não ter opinião sobre as coisas, dizer sim em vez de não, deixar os outros ganhar, deixar-me calcar, dizer o que fica bem, dizer algo só para marcar presença...
Acho que isto não passa de cansaço. Amanhã fica tudo bem. É pena não ter sono, assim o amanhã chegava mais depressa. Hoje é daqueles dias em que tudo de mau veio ao de cima, em que a muralha caiu. O que de mau me aconteceu, o que de mau me fizeram ou disseram, o que sinto falta, o que me faz falta, passou como um filme na minha cabeça. Agora é esperar que acabe... Quem dera que desse para voltar atrás.
Just be true to who you are