Live | Paris
Paris, a conhecida cidade do amor, recebeu-nos no inicio do mês, durante cinco dias.
Foram muitos kms percorridos, bons momentos e uma carrada de fotos.
Encontrei uma cidade diferente de há cinco anos atrás. Bem mais cuidadosa, mais segura e desconfiada. A verdadeira personificação da expressão: "mais vale prevenir do que remediar". Mesmo assim, é inegável a beleza e a arte que transparece nas ruas da cidade.
Quanto a conselhos de quem já lá dois duas vezes:
1. Transporte
Paris é uma cidade enorme, com pontos turísticos em todos os "cantos" da cidade, sendo que a melhor opção é adquirir um passe diário, para dois ou três dias, se for o caso, para se deslocarem livremente. Poupam dinheiro e tempo, porque não precisam de comprar bilhete cada vez que têm de usar o metro ou os comboios. No nosso caso, como ficamos casa do meu Padrinho, que vive a 1h do centro, e precisávamos de viajar de comboio, compramos o Mobilis diário, um bilhete que dá acesso a todos os meios de transporte públicos, nas zonas 1-5, e que custa 17,80€/dia. Caso não queiram investir tanto dinheiro em transportes, podem tentar organizar os dias por zonas, de acordo com os monumentos e pontos de interesse, e escolher por qual deles começar e fazer o trajecto a pé para os restantes, apenas comprando um bilhete de ida e outro de volta ou um bloco de 10 bilhetes e irem utilizando conforme precisarem.
2. Alimentação
Sou adepta de comer bem e poupar dinheiro, principalmente em viagem, e Paris tem por todo o lado supermercados com óptimas opções para almoços e lanches deliciosos, amigos da carteira. Foi isso que fizemos em quase todos os dias. O que aconselho a não deixarem de fazer é lanchar num típico café francês e comerem qualquer um daqueles maravilhosos bolos. Acreditem o difícil vai ser escolher.
Ao jantar, e conjugado com o prazer de uma mesa cheia de família, comemos pratos tipicamente franceses e os mais variados queijos como sobremesa.
3. O que visitar
Como Paris já não era uma estreia para mim, quis perder-me mais na cidade e passar menos tempo nos monumentos de paragem obrigatória. Não deixando de visitar as duas catedrais mais importantes, Notre Dame e Sacré Coeur, o ambiente que rodeia o Museu do Louvre, o Arco do Triunfo e a incrível Torre Eiffel. Mas passeiem em Montmartre, atravessem a ponte Alexandre III e percorram os quase 2km da avenida dos Champs- Élysées. Vale a pena subir a Torre Eiffel - nós não tivemos sorte, porque o topo estava em obras de manutenção -, mas caso o queriam fazer, comprem os bilhetes online para evitar as filas. Fora de Paris, visitem a cidade de Fontainebleau e o seu castelo. Não tive oportunidade de voltar a visitar o castelo de Versailles nem a Disneyland, mas aconselho.
4. O melhor de Paris
A vista de cortar a respiração do cimo da escadaria do Sacré Coeur, comer macarons, esperar pelo anoitecer e ver a Torre Eiffel encher-se de luzes, subir até ao terraço das Galerias Lafayette, lanchar um belo de um croissant e, especialmente, ouvir um músico cego a cantar como nunca ouvi ninguém cantar junto ao centro comercial Les Halles. Foi de ficar com as lágrimas nos olhos ao ouvi-lo cantar Knockin' On Heaven's Door de Bob Dylan. Mas o melhor mesmo, foi passar tempo em família.
4. O melhor de Paris
A vista de cortar a respiração do cimo da escadaria do Sacré Coeur, comer macarons, esperar pelo anoitecer e ver a Torre Eiffel encher-se de luzes, subir até ao terraço das Galerias Lafayette, lanchar um belo de um croissant e, especialmente, ouvir um músico cego a cantar como nunca ouvi ninguém cantar junto ao centro comercial Les Halles. Foi de ficar com as lágrimas nos olhos ao ouvi-lo cantar Knockin' On Heaven's Door de Bob Dylan. Mas o melhor mesmo, foi passar tempo em família.